quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Resenha - Arma de Vingança - Danilo Barbosa



Ana, doce, sonhadora e com um jeito que cativa a todos. Uma pessoa rodeada por amigos, batalhadora e determinada, mas com um passado ruim quando a questão é relacionamentos. Tem vezes que pensamos que a vida não vai nos pregar a mesma peça, mas eis que ela prega uma que você nunca imaginou. Ana conhece Ricardo, um homem sedutor e cheio da grana. Ela vê pela primeira vez um futuro ao lado de um homem de verdade. É aí que a história começa a entrar em ebulição.

Amor, amizade, confiança, sexo, violência, prazeres, obsessão e frieza são as palavras-chaves que resumem a estória.

De começo, a estória parecia mais uma daquelas piegas de romance em que nada dava certo pra garota, eis que surge um homem bonito e bem sucedido para levantá-la na vida. Mas tudo fica de cabeça pra baixo e o autor leva o leitor a um novo mundo em segundos. Danilo Barbosa mexe com a cabeça da pessoa que sofre uma radical mudança em sua vida, por se sentir culpada pelos acontecimentos as pessoas ao seu redor e a si mesma, até que acaba se tornando o que conhecemos como uma Arma de Vingança.

"Fui extremamente fria. Como uma deusa, cruel e vingativa, passei por cima de todos que atravessaram o meu caminho, para conseguir castigar aqueles que me haviam feito sofrer. Cada doce carícia que dei a quem não merecia, foi retribuída com sedutores toques manchados de sangue. Por isso, sem qualquer remorso, pense que estou ao seu lado, minha única testemunha, e direi, ao pé do seu ouvido: eu matei."

Leitura maravilhosa. Parabéns Dan. Um forte abraço do seu amigo e autor Flávio Galindo.

Para adquirir o livro e/ou saberem mais sobre esta magnífica obra de Danilo Barbosa, acessem:



sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O Guerreiro das Estrelas - O Começo (Super Desconto)

Leia a degustação do meu livro no site da Editora, mas comprem ele pelo blog no PagSeguro, com o desconto de 34,99 por 24,99.

http://www.livropronto.com.br/config/imagens_conteudo/degustacao/307%20-%20O%20guerreiro%20das%20estrelas_V8-degusta%C3%A7%C3%A3o.pdf

Este é o primeiro volume da Saga. O Segundo volume será lançado agora em novembro/dezembro, então perde tempo e aproveite o descontão. Comprando pelo blog, você receberá marcador de páginas e o livro autografado pelo autor. Garanta o seu!

Sinopse:

Tudo começa com a história de um jovem de nome Benjamin que tem uma vida normal, entretanto mora com o padrasto no qual o julga pela morte de seu pai. Além de ter um melhor amigo e sentar-se ao lado da garota que sempre gostou, mas que nunca teve coragem de conversar sobre seu sentimento com ela, agora tem que lidar com o aparecimento de um homem com amnésia, no qual em seu ápice de bondade, o leva á sua casa, para que, juntos descubram respostas sobre o tal homem. Só que Benjamin e seu melhor amigo John, não se dariam conta de que as respostas seriam um tanto quanto drásticas. A corrida entre o bem e o mal, verdades e mentiras está no ar e, Benjamin, que é apenas um jovem comum, terá de aprender a decidir com o mundo em suas costas. Um nova visão apocalíptica no ar. A batalha entre anjos, demônios, seres alienígenas e humanos. Tudo isso é apenas o começo de uma história fascinante que envolve o sobrenatural em meio a realidade do nosso dia a dia.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Descontão do Vol. 1

É isso aí pessoal. Em virtude do lançamento do segundo volume O Guerreiro das Estrelas - A Evolução, em meados mês Novembro/Dezembro, o valor do volume já publicado pela Editora Livro Pronto, O Guerreiro das Estrelas - O Começo, baixou para quem comprar diretamente com o autor.

De R$ 34,99 por R$ 24,99 + R$ 5,00 de frete para quem optar pelo Correio ou faça a compra pelo PagSeguro, link localizado acima na lojinha virtual.


domingo, 18 de setembro de 2011

[CAPA DIVULGADA] O Guerreiro das Estrelas - A Evolução

Depois de quase um ano da publicação do primeiro volume da Saga O Guerreiro das Estrelas, trago a vocês o que estava sendo mais aguardando neste momento: a prévia da capa do segundo volume.

A continuação depois de "O Começo", é intitulado como "A Evolução" e este novo episódio está repleto de suspense, romance e muito mais ação. Não preciso falar muito, pois a capa já diz por si própria como será essa continuação. Ainda estou impressionado com a beleza e a força que a capa traz para renovar e apimentar essa estória.

A outra novidade, fora essa magnífica capa, é a editora. Por algumas razões, a Editora Livro Pronto não fará parte dos outros livros da saga e sim, a Editora Baraúna, na qual estamos fazendo um excelente trabalho juntos.

Espero que gostem e comentem!








Créditos da capa: André "Era Eclipse"


Primeiro volume "O Começo" encontra-se disponível no site da Livraria Cultura e no site da Editora Livro Pronto.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Vencedor da PROMO Livros Nacionais

Bom dia pessoal. O vencedor da promoção, que vai levar pra casa o primeiro volume da saga O Guerreiro das Estrelas, de minha autoria, e Desabafos, de Élder Prates, segue abaixo pelo Random.org

O número que ele rodou, é o mesmo do número de inscrição do participante.
Atendendo a todos os requisitos básicos, o vencedor foi:






PARABENS AO VENCEDOR, BRUNO LOPEZ. ENTRE EM CONTATO NO EMAIL (escritor.flaviogalindo@gmail.com) PARA ENVIO DE ENDEREÇO DE ENTREGA.




Esta foi a primeira promoção do blog do Guerreiro. Fiquem atentos, pois não podemos deixar de divulgar e apreciar o trabalho dos autores nacionais, pois neste Brasil de meu Deus, existem muitos á procura de um lugar ao sol.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O Guerreiro das Estrelas - O Começo ... Capítulo - A História de Tom Merevor

Capítulo extraído do primeiro livro da Saga O Guerreiro das Estrelas.

Espero que curtam!!!


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Benjamin fez o impossível para não olhar para trás e continuar seu caminho de volta para casa. Mostrou força de onde menos achou que tinha quando se negou a olhar a jovem pelas suas costas.

Então resolveu pegar um atalho por uma outra rua, sem muitas casas, onde havia mais arborização e algumas empresas pequenas. Ao passar aquele quarteirão virou à esquerda, e a rua na qual entrara estava totalmente deserta e silenciosa.

Um assovio cortava aquele silêncio. Um assovio desafinado de alguém que parecia não ter a melhor das vozes.

Por trás de uma árvore, encostado, encontrava-se um velho de roupas rasgadas e sujas. Parecia não tomar banho há meses. No mesmo instante, cessou-se o assovio, porém o velho continuava encostado na árvore, do mesmo jeito que Ben o encontrara quando assoviava.

— O que te traz aqui, jovem de passos mansos? — disse o velho, com uma voz rouca e forte.

Ben não respondeu, estava andando e continuou a andar, porém o jovem o observava atentamente e jurava que o velho homem estava dormindo, sentado, encostado na árvore.

— Deve estar se perguntando como posso ter sentido sua presença, sem nem ao menos me mover — continuou o velho, fazendo um esforço para se levantar, tendo de se apoiar em uma bengala.

— É, mais ou menos — disse Ben, parando. — Precisa de ajuda, senhor?

— Não precisa — disse ele, levantando-se, enfim, e ficando frente a frente com o jovem.

Ben procurou não se assustar com o que via. Além dos trapos velhos e rasgados do homem, algo chamava mais sua atenção. Os olhos do velho pareciam ser costurados para ficarem bem fechados. Tinham um jeito de ser áspero e bem mal tratado. Mas seus olhos abriram e dele emanou uma luz branca que sumiu aos poucos, dando lugar a um olhar fraco e cansado de olhos castanhos escuros e sem sua íris.

— Está feliz hoje — disse ele ao jovem. — Me desculpe, esqueci de me apresentar — se aproximou de Ben e estendeu seu braço a ele —, Thomas Merevor.

Seu braço em vários pontos tinha cicatrizes e alguns machucados que ainda não haviam sarado. Mesmo assim, Ben segurou sua mão em um aperto rápido.

— Benjamin Rodrigues — apresentou-se.

O velho soltou a mão do aperto e voltou para a árvore, encostando suas costas.

— O que te traz por aqui? — perguntou novamente.

— Peguei um atalho para ir pra casa — respondeu. — E o senhor, o que faz por aqui?

— Oras, sou apenas um mendigo ambulante que anda para lá e para cá, rejeitado em todos os lugares que vou, apanhando, sendo queimado. Ou você acha que tudo isso em mim eu machuco jogando bola com amigos???

Seu tom irônico deixou Ben sem querer comentar nada, apenas abaixou a cabeça. Depois a levantou com coragem.

— E seu olho, o que aconteceu com ele? Por que emanou uma luz branca e forte quando você o abriu?

— Eu não costumo abrir meus olhos para as pessoas, já que com os olhos fechados posso ver muita coisa. E sempre quando os abro vejo o que não quero.

— Como assim, pode ver muita coisa com os olhos fechados?

— Eu sou cego, Benjamin — disse Thomas, passando sua bengala de uma mão para a outra. — Cego. Porém, não totalmente.

— E o que você tem a mais que um cego normal não tenha, Thomas? — quis saber Ben.

— Por favor, me chame de Tom — disse ao parar a bengala na mão direita. — Podemos dizer que não fiquei cego à toa. Mas devo estar te atrasando para algum compromisso.

— Na verdade, não — disse Ben. — Acabei de voltar de um. Não foi o encontro mais que perfeito, mas valeu a pena.

— Você gosta dela? — perguntou Tom, que parecia observar o garoto atentamente.

— De quem? — disse Ben, não lembrando de ter dito algo relacionado a alguma garota.

— Da pessoa que você foi se encontrar — respondeu. — Você gosta dela?

— Sim, é uma boa pessoa.

— Entendo — disse Tom, abafando um sorriso com uma tosse forçada. — Já que não quer dizer nada sobre você, não direi nada sobre mim.

O jovem não entendeu tamanha intimidade que Tom queria demonstrar em tão pouco tempo. Ele nunca o tinha visto e logo no dia de seu aniversário, seu encontro não dá totalmente certo, encontra os caras chatos da escola e, por fim, começa a ter uma amizade com um velho cego de trapos rasgados. Para que tanta intimidade, então? No que serviria? Será que o velho gosta de dar conselhos, apenas por ser mais vivido?

— Ok — disse Benjamin após um período de silêncio. — Essa pessoa é uma garota, Cínthia é seu nome, estuda comigo já tem um tempo, nunca nos falamos direito, comecei a criar coragem de chegar nela, até que marcamos um encontro, onde praticamente deu tudo errado — enquanto Ben dizia tudo o que aconteceu, andava para lá e para cá, naquela rua deserta e quase apagada pela fraca iluminação dos postes. — Ela não estava no lugar que marcamos e na hora marcada, mas soube que teve de sair mais cedo por algo grave que acontecera, então peguei o endereço dela, fui até sua casa, porém antes me encontrei com alguns inimigos. Houve uma briga com a qual não saí vitorioso. Ela apareceu com a mãe e me salvou, embora eu já tivesse desmaiado. Acordei em sua casa, conversamos, falamos muitas coisas. É como dizem, no final dá tudo certo, não é?!

— É interessante sua história. Mas lembre-se Benjamin, muitas vezes o importante não é o final e sim a jornada. Você pode trilhar por caminhos ruins por muito tempo, mas se sempre existir aquela luz no fim do túnel, aquilo que te deixa vivo, que te dá forças de onde menos você esperava poder ter. Se em toda sua jornada você acreditar em algo por mais distante que possa estar, aos poucos você irá se aproximando, e nessa jornada obterá tudo aquilo que você sempre quis. E tudo isso, graças aos seus esforços, graças à luz no fim do túnel, graças à sua força de vontade, sua determinação e, acima de tudo, sua esperança — concluiu Tom, deixando um vago silêncio no ar.

— Você não pode me ver, não é? — disse Ben, segundos depois.

— Não — respondeu Tom.

— Então não tem ideia de como me deixou boquiaberto.

O velho Tom sorrira, mas novamente fora barrado por uma tosse que Ben já tinha certeza de que não era forçada.

— Sabe, já conheci muitos senhores com idade avançada que nos querem dar conselhos e muitos não saem do “não faça isso senão irá se arrepender, pense bem” ou “é errando que se aprende mesmo”, mas o seu conselho é digno de aplausos em todo esse mundo.

— Há muito tempo não recebo um elogio assim — disse Tom. — Obrigado, Benjamin.

— Pode me chamar de Ben — disse, com um sorriso no rosto.

— Ok, Ben, acho que agora é a minha vez.

— Espera — Ben o parou. — Você é sempre assim com as pessoas? Tão amigável?

— Ah, isso depende muito do tipo de pessoa — respondeu Tom.

— Como assim?

— Simples, posso pegar você como exemplo. Passos mansos, voz suave, de bem com a vida, sem importar-se como ela é má com você. Preocupa-se com as pessoas e não é como muitos outros que já me viraram as caras e até chegaram a me agredir.

— Eu sinto muito por isso, Tom.

— Não precisa sentir, não é sua culpa. Isso é graças às coisas que me tornei responsável. Tudo o que eu conquistei me fez ser quem sou hoje.

— Fez te tornar cego?

— Ben, somos cegos em diferentes aspectos e coisas. No amor somos cegos; na riqueza, até quando roubamos somos cegos. Eu fui cego de amor e fui cego de riqueza.

— Riqueza? — disse Ben, incrédulo. — Você foi rico?

— Milionário — respondeu Tom —, quer você acredite ou não. Mas também, como te disse, fui cego de amor. E o que isso acarretou? Simples: a mulher que eu mais amava nesse mundo não dava a mínima para mim, e sim ao meu dinheiro. Era tudo isso que ela queria e faria qualquer coisa para tê-lo. E fez.

“Eu dava tudo para ela, Ben, tudo mesmo. Joias preciosas, anéis, colares, roupas das mais caras possíveis. Todos os dias um almoço fino de uma dama, um jantar esplêndido, a presenteava todos os dias. Eu era muito rico. Herdei muito da herança de meu falecido pai e assumi a empresa dele. Foi meu ponto alto. E quando conheci Mônica, meu mundo foi se resumindo só a ela. Como dizem, nada é por acaso. Com o tempo que passamos a viver juntos descobri coisas que um apaixonado cego não veria. Ela me traía, não só com outros caras, mas traía minha confiança com mentiras. Só fui cair na real quando realmente não existia mais a luz no fim do túnel.”

— O que aconteceu, Tom? — quis saber Ben, se aproximando do velho encostado na árvore.

“A imagem dela vem à minha mente quando relembro tal dia. Eu tinha meus 37 anos, já deveria saber algumas coisas sobre relacionamentos baseados em dinheiro, mas não sabia. Eu, em meu escritório, trajando meu elegante terno em meu corpo, todo preto, investigava sobre um suposto amante dela. Quando a dama de vermelho entra em meu escritório, acompanhada de seu amante. Segundos antes deles entrarem a ficha dele apareceu em meu computador. Era meu melhor amigo e sócio de minha empresa. Uma empresa de vinhos.”

“Foi aí que comecei a parar de ser bobo, mas já era tarde demais. Porém agi normalmente como em todos os dias nos quais ele aparecia em meu escritório.”

“— Olá, Tom, como tem passado? — perguntou o Mário, meu amigo, enquanto ele entrava na sala com Mônica e se sentavam de frente para mim.”

“— Eu estou bem, mas o que é isso? — perguntei, achando estranho tudo aquilo. — Reunião entre amigo e esposa?”

“— Seu senso de humor às vezes me espanta, Tom. É sobre outra coisa que venho falar. Sobre seus bens.”

“— Meus bens? — eu olhava para Mônica e ela desviava o olhar. — Como assim meus bens, Mário?”.

“— Ora, amigo, você sempre teve o que eu sempre quis: fortuna, poder, dinheiro, a mulher dos sonhos, festas incríveis. Bom, agora posso ter tudo e você nada.”

“— Te entendo, Mário. Então é por isso que virou o amante mais precioso da Mônica, não é? Para, juntos, terem tudo o que um dia eu conquistei.”

“— Você não conquistou muito, o seu pai te ajudou em setenta por cento. Você tem muita coisa que veio de graça, mas isso tudo hoje passa para mim.”

“— Meus parabéns, Mônica — eu disse olhando para ela —, mas será mesmo que você conseguiu o que queria?”

“Nesse momento, abri a gaveta da minha mesa e retirei uma 9MM e apontei para ela. É claro que eu não iria atirar nela. Mas queria ver a cara de espanto deles. Meu alvo era o Mário, um amigo em que sempre confiei todos os meus projetos, dando sugestão, ajudando, e no final me traiu em muitos aspectos.”

“— Vocês dois traíram minha confiança — disse apontando a arma para um e para o outro. — Eu te amei muito, Mônica, você não imagina o quanto fiz por você, para no final você agir dessa forma.”

“— Eu sempre agi dessa forma, só que só hoje me revelei — disse Mônica, com um sorriso mais falso que meus olhos puderam ver.”

“— E você, Mário, o melhor amigo, a quem confiei tudo, desde criança... — parei de falar; nesse momento me veio uma súbita adrenalina, uma vontade louca de pular nele e soca-lo, mas eu me contive e não disse mais nada.”

“— Nosso plano saiu como esperávamos, graças à sua assinatura que Mônica pegou no dia em que você bebeu um pouco alem da conta e assinou o tal ‘cheque’ para ela comprar remédios — os dois riram bem alto.”

“— Vai atirar em nós? — disse Mônica, ainda rindo. — Você não tem escapatória, não foi só você quem mudou de lado nesse jogo. Todos te abandonaram; ninguém gostava do seu pai e pensaram que com você seria diferente, mas você tem os traços dele e todos percebem. Não tem saída, Tom. É melhor abaixar a arma e sair com a roupa do corpo para bem longe. Você não existe mais aqui dentro.”

“— Somos bons, meu caro amigo — disse o irônico, Mário. — Você poderá viver, ter uma outra vida e pensar duas vezes antes de arrumar alguém que possa dizer que é de confiança.”

— Eu me silenciei, Ben, não tinha palavras. Era muita traição para um só homem que nunca tinha feito mal a ninguém lá de dentro. Nunca. Minha mão que segurava a arma tremia, até que eu a soltei em cima da mesa. Nesse momento, meus antigos seguranças entraram, me amarraram, tentei me soltar, me golpearam, fizeram tudo o que Mário e Mônica mandaram. Os dois ali, parados, olhavam e sentiam prazer do que viam. Depois me levaram pro carro, colocaram uma fenda em meus olhos. Deveriam ter colocado algo na fenda antes de colocá-la em mim, pois ela queimou meus olhos como um ácido dissolvente.

“Me largaram em um beco, um lugar onde o cheiro era ruim e muitos barulhos estranhos. Me desamarraram e me jogaram do carro. Rapidamente, com as mãos livres, retirei a fenda. Só consegui abrir pouco do meu olho esquerdo e comecei a correr sem rumo.”

— E para onde você foi? — indagou Ben, agora sentado ao pé da árvore ao lado de Tom, também sentado.

“Entrei em um lugar proibido, mas eu precisava de um lugar. Minha roupa já estava rasgada, meus olhos estavam feios e eu andei por três dias que pareceram infinitas noites de terror. Ao entrar em tal lugar, me senti à vontade, tinha algumas coisas bizarras, alguns experimentos: era como um laboratório de pesquisas, mas me senti à vontade por achar um canto tranquilo sem ninguém. Nesse laboratório abandonado me hospedei por uma noite até achar algo que eu pensei que poderia curar meus olhos.”

— E pelo visto não curou, certo?

“Não curou mesmo. Eu perdi a total visão do meu olho esquerdo e, por fim, fiquei completamente cego. O líquido que eu joguei em meu rosto, o que parecia ser água ou até mesmo um bom medicamento, me deixara cego por toda a minha vida. Mas não foi só isso que esse tal líquido trouxe aos meus olhos — continuou Tom. — Ele afundou em meu cérebro, afetando um outro sentido, algo que nunca ninguém vai ter.”

— E o que ele te trouxe, Tom?

“Me trouxe o poder de ver o futuro, Benjamin. Eu poderia ver coisas que nunca sonhei, mas era difícil controlar e eu caía muito. Fiquei louco. Queria que parasse. Eu só via coisas ruins: mortes, devastação, assaltos, pessoas sofrendo. Eu vi o apocalipse e poderia contar em detalhes a você o que vai acontecer.”

— Ver o futuro? — Ben se mostrava muito inquieto. — Mas você só vê coisas más que vão acontecer?

“Eu não sabia controlar — continuou. — Eu via mais de dez cenas a cada minuto, era um horror para mim. Não sabia o que fazer. Então, ainda no laboratório, eu me encostava a uma parede e gritava para parar, mas não parava. Então fiquei quieto e comecei a tentar controlar. Então vieram duas cenas em minha cabeça e fiz de tudo para controlá-las, para poder vê-las bem nitidamente. Fiquei quieto e observei. Na primeira cena era a Mônica, mais velha, rica, tomando um caríssimo vinho, depois a cena se corta até ela sendo atropelada por um carro, parecia estar correndo de alguém. Me concentrei mais ainda, e a cena se estendia para a segunda cena, que era a pessoa que corria atrás da Mônica. Nada menos que Mário, que, ao vê-la atropelada, entrou no meio da rua, entre os carros, e a abraçou até um caminhão o pegar.”

Houve um silêncio em que Tom parecia estar bem pensativo, e o jovem, bem horrorizado com tamanha história, porém prestando muita atenção em cada palavra.

“Nesse momento, pensei que eu poderia voltar e recuperar o que era meu por direito. Mas não fui. Sabia que eu estava destinado a grandiosas coisas. Maiores do que ser um riquinho mulherengo. Foi assim que lá, no laboratório, comecei a controlar meu poder, e não ver só mortes; eu poderia prever tudo o que eu queria, mas não posso mudar nada e nem contar a ninguém o que pode acontecer com a pessoa, eu sempre deixo a natureza seguir seu curso.”

— Mas você...

— Sim, já tentei impedir, Ben — disse Tom. — Mas não posso fazer isso.

— Como assim não pode? — disse Ben, levantando-se. — Você tem o futuro de quem você quiser em seus olhos e não pode ajudar ninguém? — Tom balançou a cabeça, negativamente. — Mas, se a pessoa que você mais gosta morrer amanhã e você souber como impedir, não o faria?

— Ben, poderia sim impedir se soubesse como fazer, mas se eu fizer isso amanhã a pessoa corre o mesmo risco e até pior.

— Foi isso que aconteceu com a pessoa que você tentou salvar?

— Sim. Ben, a única coisa que posso fazer para a pessoa é dar pistas, ou alertá-la de algo, como “não vá hoje pela avenida 23, pegue um atalho pela 5”. E só isso, entende?

— Ei, eu peguei um atalho para passar por aqui, você já sabia disso não é? — disse o jovem, totalmente surpreso.

— Exatamente, eu sabia — confirmou Tom. — Eu não interfiro em algo que não sou chamado. E você deveria fazer o mesmo.

— Eu???

— Sim, você — afirmou Tom —, que adora se interferir na vida das pessoas para ajudá-las. Ainda vai entrar em uma grande enrascada por isso.

— Então realmente nosso encontro não é por acaso — deduziu Ben.

— Nada é por acaso, jovem. E, a propósito, feliz aniversário.

Ben ficou quieto, contemplando Tom, com um rosto de soberba admiração.

— Obrigado.

— Você ainda vai viver muito, é só parar de se meter onde não é chamado.

— Vou seguir o que você me diz a partir de hoje. E sobre o apocalipse?

— O que tem ele?

— Está mesmo próximo? — quis saber Ben.

— Acredite, Benjamin, não sou um meteorológico, mas fique em casa quando chover, que tudo dará certo.

O jovem afirmou com a cabeça, pensativo com a hipérbole deixada por Tom.

— Ainda nos vemos por aí? — perguntou Ben.

— Claro, sou um cego ambulante, mas se você fizer tudo certo não me verá tão cedo — Tom acenou com uma continência e Ben fez o mesmo.

— É, só mais uma pergunta Tom...

— Isso não vou poder te responder Benjamin, sinto muito — Tom adivinhara a pergunta do jovem e o barrou antes de fazê-la. — Terá de achar a resposta sozinho.

Ben acenou com a cabeça, aceitando o que Tom dissera.

— Agora vá depressa, sua mãe o quer em casa e não saia na chuva — advertiu Tom.

— Pode deixar, não vou pegar um resfriado — disse Ben, com um sorriso, virando-se e pegando o caminho para sua casa. — Até mais, Tom, vê se te cuida.

— Certo, Benjamin, se cuide também — disse Tom, ouvindo os passos do jovem ficarem cada vez mais distantes. Tom, ainda encostado na árvore, deu um leve suspiro. — Seria bom demais se você pegasse apenas um resfriado — disse, em tom de voz baixa, quando não mais ouviu os passos do jovem.

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E aí curtiu?
Críticas, elogios e comentários, deixe aqui embaixo. Para adquirir o livro, entre em contato. Abraaaaços.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Promoção Livros Nacionais - O Guerreiro das Estrelas e Desabafos


PROMOÇÃO LIVROS NACIONAIS AUTOGRAFADOS DOS AUTORES ÉLDER PRATES E FLÁVIO GALINDO


RESULTADO DA PROMOÇÃO NO DIA 01/09/2011

SORTEIO SERÁ FEITO PELO RANDOM.ORG








Olá pessoal! Está no ar uma nova promoção, a primeira promoção no Blog da Saga O Guerreiro das Estrelas. E, como a pretensão é incentivar e estimular as pessoas a adquirirem livros nacionais e verem que autores brasileiros podem ser prestigiados por suas escritas magníficas, o Blog traz, em parceria com o autor Élder Prates, a promoção: Quero os livros autografados O Guerreiro das Estrelas do autor Flávio Galindo e Desabafos do autor Élder Prates.


As regras são simples:


1 - Obrigatoriamente seguir os blogs:


http://elderprates.blogspot.com/


http://flaviogalindo.blogspot.com/


http://sagaguerreirodasestrelas.blogspot.com/

2 - Os participantes comentar neste post o seguinte:
*Nome Completo
*Email para Contato
*Cidade e Estado

E SÓ! Viram, é super simples.

Chances Extras:

Para ter mais chances de ganhar, seguir os twitters:

@ElderPrates


@flaviogalindo


@Saga_OGuerreiro

E dar RT na frase: #PROMO Quero os livros autografados dos autores @flaviogalindo e @ElderPrates em http://sagaguerreirodasestrelas.blogspot.com/

Ir em nossos sites no Recanto das Letras e ficar por dentro das nossas novidades em:

http://flaviogalindo.com/ e http://www.elderprates.com/

Quanto mais melhor!

RESULTADO DA PROMOÇÃO NO DIA 01/09/2011

SORTEIO SERÁ FEITO PELO RANDOM.ORG




domingo, 17 de julho de 2011

Sinopse O Guerreiro das Estrelas - A Evolução

Com suas veias correndo um sangue mais vívido, Benjamin quer aprender a controlar esta nova força que lhe atingiu, depois da batalha nas Dunas contra a dupla personalidade de Leandro, o Apocalipse.

Entretanto, descobre que tem a mesma fraqueza de Apocalipse e com a morte do filho de Tom Merevor, o portal fora aberto para a entrada de dez Zorkinstinianos com o propósito de invocar uma criatura do fogo, autodenominado como Milorde.

Agora a história de Benjamin dá uma reviravolta e suas escolhas caberão até mesmo a ele decidir o que fazer com as evoluções que ocorrerão nas vidas de todos ao seu redor.

Novos inimigos, o mesmo amor que oras é sua força e oras sua fraqueza, o amigo cada vez mais próximo, as feridas que nunca cicatrizaram... Mais anjos, mais Zorkinstinianos e o holocausto próximo a ser causado por um estranho e comum inimigo que nem mesmo o tempo pode dizer o quão velho ele é.

Lançamento previsto para Outubro, agora por nova editora, com um trabalho melhor que surpreenderá a todos, até a mim mesmo.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Sinopse de O Guerreiro das Estrelas - O Começo

O primeiro livro da saga "O Guerreiro das Estrelas", conta uma história de romance e ficção.

Tudo começa com a história de um jovem de nome Benjamin que tem uma vida normal, entretanto mora com o padrasto no qual o julga pela morte de seu pai. Além de ter um melhor amigo e sentar-se ao lado da garota que sempre gostou, mas que nunca teve coragem de conversar sobre seu sentimento com ela, agora tem que lidar com o aparecimento de um homem com amnésia, no qual em seu ápice de bondade, o leva á sua casa, para que, juntos descubram respostas sobre o tal homem. Só que Benjamin e seu melhor amigo John, não se dariam conta de que as respostas seriam um tanto quanto drásticas. A corrida entre o bem e o mal, verdades e mentiras está no ar e, Benjamin, que é apenas um jovem comum, terá de aprender a decidir com o mundo em suas costas. Um nova visão apocalíptica no ar. A batalha entre anjos, demônios, seres alienígenas e humanos. Tudo isso é apenas o começo de uma história fascinante que envolve o sobrenatural em meio a realidade do nosso dia a dia.

Para adquirir o livro, converse com o autor no email escritor.flaviogalindo@gmail.com ou diretamente nos links:

http://www.livropronto.com.br/produtos_descricao.asp?lang=pt_BR&codigo_produto=435

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=22432874&tknOrigem=1&tknSearchIdLog=9280324&tknRanking=1&sid=9651092331369507342430074&k5=32F063EA&uid=

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Os Personagens de "O Começo"

Pra quem já tem o livro e começou a ler, já consegue se identificar com os personagens. Não são poucos e o próximo título da saga promete mais personagens. Segue abaixo o nome dos participantes do primeiro livro e as características dos principais atuantes.

Benjamin Tavares Rodrigues “Ben” - Amante das estrelas, sincero, amigo e um bom filho. Coração honesto, cheio de garra e uma amarga dor no coração.

Laiz Tavares de Lima Rodrigues “mãe de Ben” - Super protetora.

Márcio de Freitas Gurgel "o padastro de Ben" - Super ego.

Jonathan Henrique de Almeida Garcia “John, amigo de Ben” - Brincalhão, irônico, companheiro para todos os momentos.

Silvia Aparecida de Almeida Garcia “mãe de John”- não aparece muito, mas se mostra protetora.

Leandro Augusto Rodrigues “pai falecido de Ben” - caracteristicas boas de um pai que toda criança deveria ter.
 
Jonnhy Henrique Garcia “pai de John” - também nao aparece muito.

Cínthia Magalhães de Sousa "amor da vida de Ben" - Trabalhadora, ausente de pai, encantadora e cativante.

Julia Alves Magalhães de Sousa “mãe de Cínthia”- nao aparece muito.

Karen dos Santos Tavares Lima “avó de Ben, parte de mãe” - Chefe de cozinha caseira.

Leandro – Apocalipse; Kamontutani - Misterioso.

Thomas Merevor – Kamonmety - Conselheiro.

Emanuel Cabral "coveiro da cidade" - Amigo, mas com um passado misterioso.

Funcionário da Lanches Divinos: Alfredo, Bruna Lopez 

Brigadeiro Paulo – FAB

General Marcos Freitas – Exército Brasileiro  

Andréia e David “vizinhos de Karen”

Evandro Balin “pai de David e Andréia”

Leila e Lilian “trabalham com Laiz”

Almirante Luiz Antônio – Marinha  

André do Vale e Júlio – Bad Boys da escola – Júlio piloto da FAB

Comandante Augusto “Hitler” – Polícia

Kátia – agente secreta a favor de Apocalipse

Denis – Porteiro do condomínio de Karen 

Astronautas: Martin Filk, Simas Fohn, Neuville Solden e Dimitri Lediv

Luis Fernando – ex-presidente morto em acidente
Otávio Júnior – vice-presidente – filho de Carlos Inácio, presidente há 50 anos atrás
Soldados: Danilo, Vinicius, Bruno Almeida, Murilo Carvalho, Eric Dias, Daniel Azevedo, Marcelo Novaes, Jonas Lima, Ricardo Rocha, Matheus Reis, Pedro Silva e Alex Santos
Anjo Galael.

Book Trailer - O Guerreiro das Estrelas - O Começo

O primeiro livro da saga foi lançado no começo deste ano. Aqui vocês assistem ao Book Trailer da primeira aventura de Benjamin e John. Espero que gostem.


http://www.youtube.com/watch?v=B7owB-IQFIk